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6 de julho de 2014

0 Noventa e nove por cento do plástico nos oceanos desapareceu

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03/07/2014 

Milhões de toneladas. Essa é a quantidade de plástico flutuando nos oceanos do planeta, dada a sua utilização onipresente. Mas um novo estudo descobriu que 99% deste plástico está desaparecendo dos oceanos. Uma possibilidade perturbadora: peixes estão comendo.

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À caça. A RV Hespérides reboca uma rede projetada para "filtrar" a superfície do oceano e coletar partículas de plástico que flutuam. Crédito: Joan Costa

Se for esse o caso, "há potencial para que este plástico esteja entrando na cadeia alimentar dos oceanos", diz Carlos Duarte, oceanógrafo da University of Western Australia. "E nós somos parte desta cadeia alimentar."

Os seres humanos produzem quase 300 milhões de toneladas de plástico por ano. A maior parte disso termina em aterros sanitários ou lixões, mas um estudo de 1970 da Academia Nacional de Ciências estimou que 0,1% de todo todo plástico produzido pelo homem vai para os oceanos. Cerca de 80% vem dos continentes, transportados por rios, inundações ou tempestades, e 20% de embarcações marítimas. Parte deste material acaba preso no gelo do Ártico, uma outra parte que chega nas praias, pode até se transformar em rochas feitas de plástico. Mas a grande maioria ainda deve estar flutuando lá fora, no mar, preso nos giros subtropicais, grandes redemoinhos no centro dos oceanos, como a Grande Mancha de Lixo do Pacífico.

Para descobrir a quantidade de plástico que está flutuando nessas manchas de lixo, quatro navios da expedição Malaspina, um projeto de pesquisa global para estudar os oceanos, coletou em 2010 e 2011 amostras de plástico em todos os cinco grandes giros oceânicos. Depois de meses de rebocando redes de malha fina ao redor do mundo, os navios de pesquisa nos trouxeram novas informações. Ao invés das milhões de toneladas que os cientistas esperavam, os pesquisadores calcularam o volume global de plástico nos oceano em, no máximo, apenas 40 mil toneladas, e  relataram isso ontem (02/07) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. "Não conseguimos contabilizar 99% do plástico presente nos oceanos", diz Duarte, líder da equipe.

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As concentrações de detritos de plástico em águas superficiais do oceano global. Círculos coloridos indicam concentrações de massa. O mapa mostra as concentrações médias de 442 locais (1.127 reboques de rede de superfície). Áreas cinzentas indicam as zonas de acumulação previstas por um modelo de circulação da superfície global. Cinza escuro e cinza claro representam zonas de acumulação interna e externa, respectivamente; áreas brancas são previstas como zonas de não acumulação. (Cózar, A.)

Ele suspeita que essa enorme quantidade de plástico foi ingerida por animais marinhos. Quando o plástico está flutuando no oceano aberto, a radiação do sol pode fragmentá-lo em partículas cada vez menores, até ficarem tão pequenas que começam a parecer comida de peixe, especialmente para o pequeno peixe-lanterna, um pequeno peixe marinho bem distribuído nos oceanos, conhecido por ingerir plástico.

"Sim, os animais estão comendo", disse o oceanógrafo Peter Davison, do Farallon Institute for Advanced Ecosystem Research, em Petaluma, California, que não esteve envolvido no estudo. "Isso tudo é indiscutível." Mas, ele disse, "é difícil saber neste momento quais as consequências biológicas. Poluentes tóxicos como o DDT, PCBs, ou mercúrio aderem à superfície do plástico, adsorvendo e concentrando poluentes presentes na água." Quando os animais comem o plástico, as toxinas podem estar indo para o peixe e percorrendo a cadeia alimentar até espécies de mercado como o atum e o marlim. Ou, disse Davison, "as toxinas no peixe podem voltar pra água ... ou quem sabe, eles estejam vomitando (plástico) ou excretando, e não haja dano a longo prazo. Nós não sabemos."

"É impossível saber quanto os animais estão comendo", diz Kara Law, oceanógrafa física na Sea Education Association em Woods Hole, Massachusetts, que não esteve envolvida no estudo. "A quantidade estimada de plástico que entra nos oceanos em que o estudo se baseou tem quase meio século de idade, e precisamos desesperadamente de uma melhor estimativa de quanto plástico está entrando no mar anualmente."

Além do mais, tanto Davison quanto Law dizem que há uma série de outros locais em potencial, onde o plástico poderia estar tendo o seu final. Podem estar parando no litoral, e uma grande quantidade pode estar sendo degradada em pedaços muito pequenos para serem detectados. Outra possibilidade é de que organismos estejam aderindo e crescendo sobre o plástico, levando abaixo da superfície do oceano, suspenso na coluna d'água ou descendo até o fundo do mar. Micróbios podem até estar comendo.

A melhor hipótese para o destino do plástico que está desaparecendo? Que esteja afundando com o peso de organismos que aderem a ele, ou nas fezes de animais, e permanecendo no fundo do oceano, diz Law. "Francamente, não acho que podemos definir a pior hipótese. Nós realmente não não sabemos o que o plástico está causando."

Fonte: Science

http://www.institutoecofaxina.org.br/2014/07/noventa-e-nove-por-cento-do-plastico-nos-oceanos-desapareceu.html?utm_source=feedburner&utm_medium=em

13 de janeiro de 2014

0 Surfista registra quantidade impressionante de lixo na Baía de Guanabara

 

“Sabemos que a notícia já foi divulgada em diversos locais nas redes sociais, mas o assunto é atualíssimo e sempre preocupante. Portanto, não podemos deixar cair no esquecimento.”

26/12/2013

Fotos foram tiradas na Praia de Icaraí, em Niterói, Região Metropolitana. Biólogo compara Baía a latrina e diz que maré baixa pode ser a causa.

O mar é o ambiente de trabalho de Paulo César dos Santos Oberlander. Professor de surfe há mais de 20 anos, e há um se aventurando no mercado de stand-up paddle, ele costuma registrar os passeios com câmera e celular. Em um deles, na quinta (19), pretendia admirar um porta-navios perto da Praia de Boa Viagem, em Niterói, quando foi surpreendido por um rastro de sujeira na Praia de Icaraí, na mesma cidade, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Desistiu de remar e parou para clicar.

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Morador do bairro vizinho de Piratininga, Paulo César já passou seis horas remando para chegar até a Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Durante as longas jornadas, jura que já se viu ameaçado por tubarão, baleia orca e até quase perdeu o celular para uma gaivota que confundiu o aparelho com um peixe. Mas nunca tinha vivido nada parecido.

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"Estou acostumado a ver coisas absurdas, mesmo na Baía de Guanabara, como sacos [plásticos], mortandade de peixes e lixo, mas nada tão acumulado quanto ali", lamentou o surfista.

ecofaxina 3Para ele, a aproximação do verão é uma época lucrativa, embora as correntes marítimas tragam, com o dinheiro, uma água turva. A estação do ano é, porém e principalmente, o momento para o professor estimular um estilo de vida nos alunos. "Quero botar cada vez mais gente no stand-up paddle, mas remando em água limpa", resumiu.

Segundo o biólogo Mário Moscatelli, são justamente as correntes marítimas que podem ter causado a "porcalhada". "A Praia de Icaraí fica dentro da Baía de Guanabara, que, como costumo falar, é uma latrina. Com a maré de lua cheia, ela sobe muito e desce muito. Nisso que desce, toda a 'porcariada' escoa para a área oceânica e Icaraí fica no caminho", resumiu.


Fonte: G1 Rio

http://www.institutoecofaxina.org.br/2013/12/surfista-registra-quantidade-impressionante-de-lixo-na-baia-de-guanabara.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+institutoecofaxina+%28Instituto+EcoFaxina%29

20 de abril de 2011

1 Você pega o lixo do chão e joga na lixeira?

Um Flash Mob** Canadense muito interessante

Tradução dos textos que aparecem no vídeo.
--A cada ano, 671.000 mil kg de plástico são produzidas ao redor do mundo.
--A cada ano, 400 milhões de garrafas e latas não reembolsáveis ​​são recicladas em Quebec.
--Existem 18 000 peças de plástico flutuando em cada km2 de oceano.
--91% dos quebequenses se preocupam com o meio ambiente. e você?


**Flash Mobs
são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.

19 de março de 2011

0 PROJETO CATASONHOS NO CARNAVAL CARIOCA

DSC02008No domingo, dia 13 de março, encerrando as festividades do carnaval no Rio de Janeiro, o Monobloco, tradicionalíssimo bloco carnavalesco da cidade promoveu grande festa no Centro do Rio e convidou a Ong Guardiões do Mar e as cooperativas incubadas pela mesma através do projeto CataSonhos, patrocinado pela Petrobras, para que fizessem a coleta de material reciclável descartado pelos foliões.


DSC01997É o terceiro ano que os dirigentes do MONOBLOCO convidam a Ong e as cooperativas para este tipo de atividade. O mais interessante é que mesmo em meio a grande farra, os foliões se sentem compelidos a colaborar. Muitos imediatamente ao acabarem de consumir suas latinhas abordam os catadores para entregar seus recicláveis. É importante ressaltar que diversos catadores disputam os valiosos materiais no meio da folia.

DSC01989Na atividade do dia 13/03 participaram catadores das cooperativas ReCooperar e Quitungo. Juntos, eles coletaram mais de 400 quilos de materiais diversos como latinhas de alumínio, plásticos diversos, garrafas Pet e papelões. Tudo isso em apenas meio dia de atividade. Além de participar de uma grande festa, os catadores ainda arrecadam um dinheirinho extra. Só não coletaram mais, pois a concorrência é grande. Este tipo de aglomeração de pessoas e a alegria a ela associadas produzem naturalmente muito “lixo” (descarte), pois na diversão nem todos procuram lixeiras para descartar corretamente seus resíduos. Cientes disso e de sua responsabilidade socioambiental o Monobloco solicitou a parceria da Ong Guardiões do Mar para a coleta, visando divertir com responsabilidade. O que vem dando certo desde 2009.

A Rede CataSonhos de comercialização de materiais recicláveis, atende atualmente a cinco cooperativas e tem por finalidade a melhoria da qualidade social e ambiental das comunidades/municípios onde atua.

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8 de dezembro de 2010

0 Ideia para reciclar tampas de pet

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1- Corte logo abaixo do gargalo, usando tesoura ou outro cortador.
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2- Passe o saco plástico por dentro do gargalo cortado.
Depois, basta fechar com a tampa.

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7 de setembro de 2010

3 Falhas na coleta de sólidos fazem a Baía receber 100 toneladas de detritos por dia

POR DIEGO BARRETO

Rio - Garrafas plásticas, pneus, um velho tubo de imagem de televisão, restos de móveis, lâmpadas fluorescentes. Na Praia de Tubiacanga, na Ilha do Governador, um tapete de lixo tomou a faixa de areia. No local, as garças deram lugar aos urubus, num cenário que se confunde com o de um lixão. Rodeada por 16 municípios, dos quais a maioria conta com serviço precário de coleta de detritos, a Baía de Guanabara acaba recebendo parte das 9 mil toneladas diárias de resíduos sólidos produzidas na Região Metropolitana do Rio. Além de esgoto, especialistas estimam que, desse total, em média 100 toneladas de lixo cheguem à Baía todo dia.

Praias da Ilha do Governador acumulam toda a sorte de detritos | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia

“A gente encontra de tudo nas margens: plástico, metal, restos de móveis, até eletrodomésticos. Infelizmente parece que tudo que as pessoas não querem mais vai para lá”, enumera Sérgio de Oliveira, 68 anos, que há 5 trabalha coletando material reciclável na Baía. Conforme estudo elaborado pelo engenheiro hidráulico Jorge Paes Rios, o lixo não coletado ou lançado em aterros clandestinos tem como destino final a Baía, que também recebe todos os dias pelo menos 800 litros de chorume — líquido altamente poluente, produzido durante a decomposição do lixo.
“A situação é crítica. Os municípios do Rio e de Niterói são os que têm melhor atendimento de serviços de coleta, tratamento e destinação final dos resíduos. Mesmo assim, nem toda a área municipal é coberta de forma satisfatória. Os aterros existentes, de modo geral, não apresentam condições mínimas de operação, comprometendo o lençol freático e trazendo problemas sanitários para as populações situadas no entorno. Boa parte do lixo é coletada de forma deficiente e depositada inadequadamente, representando também grande carga poluente para os rios da região, que escoam para a Baía”, explica o especialista.

Na sede do programa Re-Cooperar, peças são montadas a partir de material retirado das praias | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia

O efeito desse derrame de lixo nas águas da Baía é sentido por quem mora próximo das praias da Baía, como a artesã Luzia Tavares, 51. Nascida e criada no bairro Boa Vista, em São Gonçalo, ela deixou as caminhadas na Praia das Pedrinhas. “Tem muito lixo, a praia se tornou imprestável. Quando eu era menina, catava marisco lá. Hoje fico com o coração partido ao ver a situação”.

Reciclagem como saída

Inconformado com anos de degradação, o biólogo marinho Pedro Belga resolveu buscar no lixo a solução para reverter a realidade ambiental e social de comunidades na beira da Baía. “Sou filho de pescador e sempre ficava muito triste em ver a Baía agonizando. Na década de 90, montei um evento sobre o tema. Fez tanto sucesso que não parei mais”, conta Pedro, que em 1998 fundou a ONG Guardiões do Mar. Hoje, a instituição coordena quatro projetos de reciclagem com mais de 100 famílias e recolhe anualmente mais de mil toneladas de lixo que iriam para a Baía. “Quando as pessoas percebem que o lixo é renda, elas não jogam mais fora e acabam disseminando essa ideia. Além do benefício para o meio ambiente, estamos resgatando a autoestima dessas pessoas, que se tornam agentes ambientais”, conclui Pedro.

Reciclagem que dá sustento familiar

Fim de tarde na Praia das Pedrinhas, São Gonçalo. Munidos de sacos plásticos, Sérgio de Oliveira e Iara Peixoto começam a recolher da areia o sustento de suas famílias. Eles são membros do Programa Re-Cooperar, iniciativa da ONG Guardiões do Mar, que recicla mais de 100 toneladas de resíduos sólidos por mês. “Todo este lixo (a dupla recolheu mais de 20 quilos em apenas 20 minutos de coleta), que seria mais fonte de poluição, vai se transformar em salário. Por mês, cada cooperativado tira uma média de R$ 600”, explica Sérgio, que se orgulha do trabalho que executa. “Tive que trabalhar com o lixo para aprender a importância de reciclar. Hoje tento transmitir isso para todos na minha vizinhança”.

Guardiões do Mar em ação na Praia das Pedrinhas: um quilo de detritos removido a cada minuto | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia

A propagação da ideia parece estar dando certo. Batendo de porta em porta para explicar o projeto, os membros da Re-Cooperar já cadastraram uma rede com mais de 400 residências que fazem a separação do lixo para reciclagem, em São Gonçalo — município que ainda não conta com um programa de coleta seletiva.

O lixo coletado se transforma em móveis, objetos de decoração, acessórios e brindes ecológicos pelas mãos dos artesãos dos projetos ‘Manguezarte’, ‘Modelarte’ e ‘Mulheres Arteiras’.
“Fico aliviada de saber que, de alguma forma, estou contribuindo para diminuir a poluição na Baía. Hoje tenho lixeira para plástico, papel e restos de alimento. Diminuir ou aumentar a poluição depende de cada um de nós, estou fazendo a minha parte”, afirma Marileda Silva, 54, que trabalha na Guardiões do Mar há seis anos.

Colaborou Maria Luísa Barros

Fonte http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/9/falhas_na_coleta_de_solidos_fazem_a_baia_receber_100_toneladas_de_detritos_por_dia_108437.html

20 de agosto de 2010

0 Promover a reciclagem e dar vida nova a materiais plásticos

dalva-pet-lixoPromover a reciclagem e dar vida nova a materiais plásticos que acabariam em lixões ou aterros sanitários não é apenas uma atitude ecologicamente correta, é uma atitude de visão.
A reciclagem de materiais descartados compreende basicamente as seguintes etapas:

  • Coleta e Separação
    Triagem por tipos de materiais (papel, metal, plásticos, madeiras, etc.).

  • Revalorização
    Etapa intermediária que prepara os materiais separados para serem transformados em novos produtos.

  • Transformação
    Processamento dos materiais para geração de novos produtos a partir dos materiais revalorizados.

Para garantir a sustentação econômica da reciclagem, deve-se levar em consideração:
  1. custo da separação, coleta, transporte, armazenamento e preparação do resíduo antes do processamento;
  2. quantidade de material disponível e condições de limpeza;
  3. proximidade da fonte geradora ao local onde o material será reciclado;
  4. custo do processamento do produto;
  5. características e aplicações do produto resultante;
  6. demanda do mercado para o material reciclado.
    Fonte: informativo Plásticos da Plastivida
DOWNLOAD:  TIPOS DE PLÁSTICO PDF 652kb

Veja também: Processo de transformação de materiais recicláveis
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