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4 de outubro de 2013

0 Semana da Proteção à Fauna

 

Fauna. Sempre ouvimos essa palavrinha, quando éramos criança na escola, nos jornais e televisão. Mas será que todos ainda lembram o que significa? Ou melhor, será que todos dão a devida importância?

O Brasil possui uma das maiores biodiversidades1 do mundo. Onde a maior parte das espécies são endêmicas2. Nosso país abriga mais de 515 espécies de anfíbios (das quais 294 são endêmicas), 468 de répteis (172 endêmicos), 524 de mamíferos (com 131 endêmicas), 1.622 de aves (191 endêmicas), cerca de 3 mil peixes de água doce e de insetos, são cerca de 15 milhões de espécies.

Porém, o homem ao longo de várias décadas vem sendo a maior ameaça a essa riqueza. Desmatamento, construção de hidrelétricas, instalação de indústrias, enfim, a ocupação humana desenfreada, são algumas atividades que estão prejudicando nossa fauna.

O tráfico de animais silvestres é considerado uma das atividades mais impactantes que ocorre atualmente. Calcula-se que 12 milhões de animais são retirados por ano de forma ilegal de seus hábitats3. Dentro desta estatística, para cada animal vendido nove morrem.

Algumas medidas são tomadas para conservar a fauna e seu hábitat. Chamamos de Unidade de Conservação (UC), que visa proteger as espécies ameaçadas de extinção, preservam e restauram a diversidade de ecossistemas naturais e promovem a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Além de preservar espécies nativas, as UCs são importantes, pois estimulam e possibilitam o contato do homem com a natureza sem prejudicar a ambos. Essa interação homem-natureza passou a ser reconhecido como Turismo Ecológico.

A Semana da Proteção à Fauna (04 a 10 de outubro) deve ser lembrada sim, porém o ato (propriamente dito) de proteção não deve ser restrito apenas a essa semana e sim praticada todos os dias e em todas as situações. Pois sua preservação é primordial para mantermos a qualidade de vida do planeta, e o mais importante: a própria vida na Terra.

No caso de qualquer pessoa ser testemunha de tráfico e/ou maus tratos de animais, cortes de árvores, despejo de lixo, queimadas, ocupação do entorno da UC e desvio dos rios deve denunciar ao IBAMA ou órgãos responsáveis em sua cidade. Faça sua parte, denuncie e reclame, pois o meio ambiente também é seu e será herança para as próximas gerações. E a sua preservação depende de nós.

Dicas: 1. É a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.

2. Uma espécie é endêmica por que sua distribuição natural está limitada a uma área conhecida. Portanto, quando nos referimos a uma espécie endêmica, temos de referir sempre a área a que diz respeito. Porque que é importante falarmos de organismos endêmicos? Por duas razões. Primeiro, por uma questão de responsabilidade. Nas áreas a que se limitar a distribuição natural de um organismo deve ser dada particular atenção à sua conservação. Por exemplo, nas regiões de manguezal devemos ter particular empenho na conservação de sua vegetação característica, por exemplo, já que a sua distribuição natural é limitada. A segunda razão prende-se com uma questão de oportunidade. É que a probabilidade de observar um determinado organismo é muito mais elevada na sua área de distribuição natural.

3. significa o lugar ou tipo de local onde um organismo ou população ocorre naturalmente.

Se quer se informar mais sobre o assunto, saber quais e onde ocorrem os principais animais ameaçados de extinção, segue abaixo o link para download do “Livro vermelho das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção”. São dois volumes descrevendo a distribuição geográfica de cada espécie, registros em unidades de conservação, principais ameaças, estratégias de conservação entre outras coisas. Vale a pena conferir.

livro vermelhoDisponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies/livro-vermelho.html

29 de junho de 2013

0 29 de Junho – Dia do Pescador

Dia 29 de junho é o Dia de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pescadores. Por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador.   

pescador 3Pescador não é só bom de história. É aquele sujeito que conhece a natureza, entende o mar, sabe olhar para a lua e ver a maré que vem. Antes do sol nascer, lá vai ele com seu barco pesqueiro e para onde sabe que dá peixe - sabe direitinho onde a pescaria é boa. Quando o dia é bom, traz alimento para a família e ainda garante o sustento da casa com o que consegue vender.

 

 



O pescador que vive de sua própria produção é bastante comum no nosso país. Muitos vivem em praias paradisíacas e pouco habitadas; nos feriados e nas altas temporadas, costumam ganhar bem mais do que a média anual. Porém, a subsistência destes trabalhadores pode estar ameaçada pela pesca esportiva de pessoas sem licença e sem consciência ambiental, que pescam quantidades superiores à permitida. A poluição das águas também compromete a vida dos peixes e consequentemente a dos pescadores. Portanto, além de cuidar e entender a natureza, o pescador precisa de que todos a sua volta façam o mesmo. Afinal, ele é um dos que sentem na pele como o equilíbrio da natureza é também o equilíbrio do homem.

Aquele que pesca de verdade, não o que só sabe contar história - deve dominar algumas técnicas. É um hobby bastante simples, mas para tudo tem um segredo: tem a isca certa, a escolha dos equipamentos, técnicas de arremesso, tipos de nós usados na pescaria, os melhores locais e horários, quais os pontos de pesca de cada região, entre outros. É preciso saber também distinguir os peixes, e saber onde encontrá-los e o tamanho certo para fisgá-los. Afinal, pescar filhotes não é uma boa ideia: além de render pouco, ainda não tiveram tempo de se reproduzir e, em grande escala, sua pesca pode comprometer a quantidade de peixes do local.

pescador 129 de Junho – Dia do PescadorTipos de Pesca

Existe a pesca artesanal, exercida pelo proprietário do meio de produção - sozinho, em parceria ou sociedade. Existe também a pesca empresarial, que contrata terceiros e geralmente é feita em embarcações. Enquanto esta é voltada a processos industriais e à exportação, a pesca artesanal é responsável pelo abastecimento do mercado interno.

 

Dentro da lei!

Existem atualmente vários tipos de pesca. Em locais fechados, como os clubes e parques próprios, há regras específicas. Mas, para quem quer pegar seu barquinho e se aventurar pelos rios por aí, é bom saber que a pesca ao ar livre exige um documento: a licença de pescador amador. Ela serve para controlar a atividade nas regiões do Brasil e quem for pego pela fiscalização pescando sem a carteirinha deve pagar uma multa de R$ 41,00 por quilo.

A licença obriga o pescador amador a pescar unicamente com caniço simples, caniço com molinete ou carretilha, utilizando linha de mão e anzóis simples ou múltiplos, com isca natural ou artificial, puçá e tarrafa (esta última somente no mar). Há um limite de captura e um tamanho mínimo.

A fiscalização da pesca, realizada pelo IBAMA e serve para evitar que se pesque na época da piracema. A piracema é o período de reprodução dos peixes, quando as fêmeas vão para as margens dos rios desovarem. É, portanto, uma época delicada e por isto a pesca é proibida, sendo permitida apenas a pesca científica e ribeirinha, para subsistência de pequenas comunidades. Quem for autuado pela fiscalização pescando na época da piracema deve pagar uma multa de R$ 69 por quilo pescado.

Para conseguir a licença para a pesca amadora, você pode se informar nas agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou dos Correios.

Pesque e solte!

Pesque e solte! Este é o lema de quem vê a pescaria como um ótimo esporte de integração com a natureza, em que o importante são as táticas, estratégias e contato com o meio ambiente. Não vale mais aquela filosofia de contar vantagens; quantos peixes foram pescados ou qual o tamanho deles.

O que importa é cada peixe, como foi pescado, a emoção que trouxe, a luta para tirá-lo da água. Um bom pescador, na hora de soltar o peixe que pegou, sabe que ele precisa estar em boas condições de voltar para a água, sem ferimentos e pronto para continuar nadando. É melhor pescar um peixe, com habilidade, do que vários, com truques.

Alguns peixes exigem paciência e um aprendizado especial. Para outros, os acessórios utilizados vão determinar em grande parte o sucesso do empreendimento. Pescadores modernos lançam mão de iscas artificiais de vários formatos, cores, odores, sabores, sensibilidade e elasticidade. Isto porque as iscas artificiais facilitam a retirada do peixe do anzol, para sua devolução à água; também aumentam a sobrevida do peixe, porque não são engolidas, ao passo que as iscas naturais são - e assim o anzol fica alojado no estômago do peixe.

As varas também ganham novas tecnologias, assim como os chumbos e anzóis. A retirada do anzol é o principal cuidado que o pescador deve tomar quando for devolver o peixe. Quando o anzol não se fixa em áreas importantes, como as brânquias e o intestino, o peixe provavelmente sobreviverá. Nos casos mais graves, é melhor cortar a linha e deixar o anzol no peixe, porque retirá-lo diminuiria suas chances de sobreviver.

pescadorÉ importante também evitar a manipulação; logo que o peixe sai da água, o pescador deve retirá-lo rapidamente do anzol e devolvê-lo, pois este momento entre a captura e a soltura é causador de muita tensão para o peixe. Nesses momentos, o peixe libera hormônios e altera toda sua química interna num processo estressante que, quando muito longo, reduz suas forças e imunidade. Isto aumenta a possibilidade de um peixe solto depois de muita luta morrer por infecção.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

25 de fevereiro de 2013

0 Aniversário de Fundação do IBAMA

clip_image001Em 22 de fevereiro de 1989, foi promulgada a Lei nº 7.735, que cria o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. A partir daí a gestão ambiental passou a ser integrada. Antes, havia várias áreas que cuidavam do ambiente em diferentes ministérios e com diferentes visões, muitas vezes contraditórias. A responsável pelo trabalho político e de gestão era a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), vinculada ao Ministério do Interior.

A Sema teve um papel de articulação muito importante na elaboração da Lei 6938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, em vigor até hoje. A lei estabelece o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), único conselho com poder de legislar. A Política, além de objetivar a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental, visa também assegurar o desenvolvimento econômico, mas com racionalidade de uso dos recursos naturais. Foi um grande avanço, principalmente numa época onde a visão que existia era a de desenvolvimento a qualquer preço. Quando a Constituição Federal de 1988 foi promulgada, essa lei foi a única a ser recepcionada na íntegra. Contudo, sua efetivação foi construída aos poucos.

Muito de como o Brasil percebe a proteção e conservação ambiental atualmente foi consolidado pelo Ibama. O Instituto trouxe o assunto para a pauta do dia e encontra-se no imaginário do brasileiro como o grande guardião do meio ambiente. Sua forte marca é reconhecida até mesmo onde a presença do Estado é escassa. Ela significa que os recursos naturais devem ser utilizados com racionalidade para obter-se o máximo de desenvolvimento, porém, com o máximo de conservação e preservação, visando sempre sua manutenção para as gerações futuras.

A questão ambiental transcende a ação de um órgão e deve ser tratada como segurança da humanidade. O Ibama possui credibilidade junto à sociedade, justamente pela seriedade com que sempre desenvolveu o seu trabalho. A melhor gratificação que alguém que cuida de quem protege a vida pode ter é saber que seus resultados são tão importantes quanto a própria manutenção da natureza e da biodiversidade do Brasil.

Desde sua criação, em 1989, O Ibama vêm alcançando novos espaços no Brasil e no mundo. Já em 1992 foi criado o Ministério do Meio Ambiente e, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio 92, foram lançadas três das principais Convenções internacionais de meio ambiente: de Mudanças Climáticas, da Diversidade Biológica e da Desertificação. O aprimoramento do arcabouço legal também reflete a importância crescente da agenda ambiental no País.

Em 1996 o Jardim Botânico do Rio de Janeiro somou-se ao Ministério do Meio Ambiente como um de seus órgãos vinculados. Em 1997 foi criado o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e aprovada a chamada Lei das Águas, em 1998, a Lei dos Crimes Ambientais, em 1999, a lei que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental, em 2000, a que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e a Agência Nacional das Águas, em 2001 o Conselho Nacional de Recursos Genéticos, em 2006, a Lei de Gestão de Florestas Públicas e o Serviço Florestal Brasileiro e em 2007 o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

O Ibama coloca-se hoje como uma instituição de referência. Não é ainda perfeita na área de fiscalização mas as notícias são sempre promissoras.

clip_image001[6]Ela como indígena com seu instinto maternal esta preservando além de seus limites e você esta fazendo a sua parte?

17 de outubro de 2012

0 VOCÊ SABE O QUE É DEFESO?

Diversas espécies marinhas e de água doce que incorram em algum grau de risco, são passíveis de proteção pelos órgãos competentes (Governo). Neste caso o DEFESO significa proibir/coibir a caça, pesca, coleta, etc. O Caranguejo Uçá (Ucides cordatus), alvo do Projeto entrou no dia 01/10 em sua época do defeso. Por isso, comercializar, catar, comer, está proibido até o dia 30 de novembro. Além disso, existe um tamanho mínimo para sua captura e logicamente consumo, em qualquer época do ano (6 centímetros). Ao longo do mês de outubro, além das postagens comuns sobre ações do Projeto Caranguejo Uçá, dos parceiros e assuntos pertinentes, os Guardiões do Mar vão focar em divulgar questões sobre esta época de proteção do crustáceo e porque não, falar de outras espécies e suas épocas de defeso. Afinal, informação não ocupa espaço. Aos amantes de uma caranguejada, lembramos que sabendo respeitar esta época, não faltarão caranguejos no futuro. Ou seja, protegemos agora, para ter depois.

É um período muito curto comparado ao resultado social e ambiental quando se respeita do Defeso. Mantemos os ganhos de pessoas que vivem exclusivamente desta atividade, os Catadores de Caranguejo e permitimos que as fêmeas ovadas depositem na natureza entre 100 a 200 mil ovos. A seleção natural e a única que deve ter influência sobre estes crustáceos e não a ganância ou falta de compreensão humana.

Como falamos antes, várias outras espécies são passíveis de períodos de defeso. Abaixo uma tabela IBAMA com as espécies protegidas e suas respectivas épocas. Tomem conhecimento, divulguem e acima de tudo RESPEITEM O PERÍODO DE DEFESO!

Tabela - Períodos de defeso definidos pela legislação brasileira
Clique Aqui
  (Arquivo PDF)

DEFESO

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