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3 de outubro de 2014

1 “Todo dia é dia! - 03”

parte 3De nada adiantaria limpar, reflorestar, senão educarmos os pequenos e os jovens. Ao longo de dois anos, mais de 35.000 pessoas de diferentes origens e status social, localizadas em seis municípios do leste da Baía de Guanabara participaram de diferentes estratégias de mobilização e sensibilização sobre a temática ambiental. A Educação Ambiental com Valorização Ecossistêmica acontece naturalmente em nossa história. Os GUARDIÕES desde sua gênese atuaram no apoio e gestão de ações de transformação de passivos ambientais em matéria prima, tais como resíduos sólidos pós-consumo para artesanato, material em escala para comercialização para promoção de trabalho e renda para catadores de recicláveis, jovens em risco social foram preparados como agentes ambientais. Valorização, monitoramento, restauração de manguezais impactados, diagnósticos socioeconômicos de catadores de recicláveis e de catadores de caranguejos do Leste da Baía de Guanabara, macroecossistema sobre forte pressão urbana foram e são outras ações.

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“Em nossas andanças no entorno da Baía de Guanabara, observamos que um dos maiores problemas é o lixo que é depositado em suas margens ou nos próprios manguezais, por conta do descarte incorreto e pela falta de educação, além da inoperância do Poder Público”. Por isso passamos a mobilizar as pessoas para a questão do reaproveitamento ou para o correto descarte e direcionamento dos recicláveis. Pedro Belga, Presidente dos Guardiões do Mar.

18 de junho de 2014

0 Educação Ambiental – A Experiência do Projeto Uçá

 

olho ed ambiental

Caro leitor, mesmo que só seja você e eu, não devo guardar essa informação. Ao longo de dois anos mais de 32.000 pessoas de diferentes origens, status social, localizadas em seis municípios do leste da Baía de Guanabara participaram de diferentes estratégias de mobilização e sensibilização sobre a temática ambiental.

Em maio corrente parte de minha equipe técnica apresentou seus resultados no IV Encontro Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente realizado na Universidade Federal Fluminense. Percebi que os processos teóricos, pressupostos referenciais discutidos, comparativos de abordagens e análise comparativa histórica são áreas com atuação significativa da massa acadêmica, contudo nas áreas de Divulgação Científica e de Educação Ambiental Aplicada e de Valorização Ecossistêmica vi muito pouco.

Você deve estar se perguntando agora do que estou falando. Bem, vamos então conversar sobre o que nós fazemos... Primeiro, informo que nosso referencial é a Educação Ambiental Crítica, Dialética, mas conciliadora e que aborda os temas na linguagem específica de cada público. O que quero dizer? – Podemos abordar todo e qualquer tema, desde que seja no nível da média instrucional de nosso público, que seja motivador, que ofereça perspectivas reais e que valorize o ambiente tema e insira o (s) participante (s) como componente (s) e corresponsável (is) por ele. Fazemos política, mas a não partidária.

Não permitimos que os participantes acreditem que o planeta possa voltar às condições anteriores simplesmente parando uma série de ações de desenvolvimento. Acreditamos na conciliação de ações e que a própria EDUCAÇÃO, em sua forma mais ampla, é uma estratégia importante de sustentabilidade.

A Educação Ambiental com Valorização Ecossistêmica aconteceu naturalmente em nossa história. Os GUARDIÕES desde sua gênese atuaram no apoio e gestão de ações de transformação de passivos ambientais em matéria prima, tais como resíduos sólidos pós consumo para artesanato, material em escala para comercialização para promoção de trabalho e renda para catadores de recicláveis, jovens em risco social preparados como agentes ambientais, valorização, monitoramento, restauração de manguezais impactados, diagnósticos socioeconômicos de catadores de recicláveis e de catadores de caranguejos do Leste da Baía de Guanabara, macroecossistema sobre forte pressão urbana.

O resultado de nossa participação foi muito positivo. Sabemos que podemos atuar em todos os segmentos da sociedade com a nossa proposta. Mais de 30.000 pessoas participantes nos avalizaram e o relato de nossas experiências sairá publicado, em formato de artigo completo, nos Anais do IV Encontro Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente realizado na Universidade Federal Fluminense.

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Graça Bispo
Atua a 16 anos na GUARDIÕES DO MAR.

26 de julho de 2013

0 26 de julho, Dia Internacional de Proteção aos Manguezais

O Patinho Feio que na verdade é um Lindo Cisne

Caro leitor (a), como já escrevi outras quando escolhemos um dia para homenagear uma espécie ou ecossistema é por que estamos em via de perde-lo. É o caso dos manguezais...

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Contextualização

Com o desenvolvimento humano as grandes cidades se localizaram, em todo o planeta, próximo aos corpos d´água. Não seria diferente com os mangues. Neste caso, com uma agravante, fonte de renda, pela coleta de alimento e madeira (abrigo e olarias), e ainda mais, caminho para descarte de efluentes líquidos de toda a natureza. Se acreditava erradamente de que por ele ser “feio” e com mosquitos não merecia tratamento privilegiado como outros ecossistemas.

O crescimento urbano foi mais célere que o conhecimento técnico e quando os pesquisadores conseguiram revelar ao mundo leigo a importância dos manguezais, para muitos, já estava perdido...

mangue 4Sua Importância

- Amortização e contenção do ambiente marinho com o continente;

- Regulação Térmica;

- Berçário de uma fração significativa de espécies;

- Estrutura física de parte de algumas Teias Alimentares;

- Fornecedor de matéria para pesca e coleta de moluscos e crustáceos (alimentação e comercialização da espécie humana); dentre outros atributos.

Atuais maiores inimigos

- Esgotos in natura, criação de camarões e desmatamento acelerado de sua floresta característica.

Mobilização Internacional

1980: - A Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) publicou um Atlas detalhado sobre manguezais. 1/5 deles relataram, já havia sido destruído.

1998: - O ativista Hayhow foi vitimado enquanto participava de protesto junto a organizações de base e ao Greenpeace Internacional.

2004: - II Assembleia Geral Internacional da REDMANGLAR declarou o Dia Internacional de Proteção aos Ecossistemas de Manguezal.

Um pouquinho de nossa história...

Tenho um amigo, companheiro de trabalho, que levantou, a pouco tempo uma matéria interessante... É fácil lutar pelas espécies animais e ecossistemas consideradas como belas, pela arrasadora maioria das pessoas. Praias, tartarugas, baleias, golfinhos, corais, diga-se de passagem, todas extremamente merecedoras de toda a proteção e cuidado. Mas e os manguezais, histórica e esteticamente mal vistos? – Sempre localizados nos fundos das casas, fábricas... Recebedores do que há de pior do que nós descartamos sem nenhum cuidado ... A Mãe Terra, tão dadivosa ainda, luta bravamente mantendo-os com áreas no mundo todo como verdadeiros santuários, oferecendo alimento e abrigo a todas as espécies, sem discriminação, permitindo silenciosamente seu massacre pela mão do Homem.

554926_272152249553000_1476394773_nBaía de Guanabara, uma esperança... não, uma realidade a ser conservada por todos

Ainda com áreas de manguezal sobre grande pressão humana, a Baía de Guanabara, tem em sua porção leste um oásis. A Área de Proteção Ambiental de Guapimirim e também onde se localiza a Estação Ecológica da Guanabara (APA/ESEC). Um patrimônio que devemos conhecer melhor e ajudar a proteger.

 

Texto Graça Bispo (CRBio 24.417/RJ) e Seleção de Imagens Pedro Belga

Projeto Caranguejo Uçá

Leia também: PNUD apoia projeto para preservação de mangues brasileiros

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