Criado pela Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS), a data é celebrado simultaneamente em 32 países da América Latina e Caribe. Seu lançamento foi feito em 9 de agosto de 2002, na cidade de São Paulo, pelo presidente da entidade, Carl-Axel P. Soderberg. O objetivo foi alertar sobre os riscos da poluição atmosférica ao bem estar de todos.
Cerca de 100 milhões de pessoas em cidades latino-americanas respiram um ar que não atende aos padrões de qualidade estabelecidos pela OMS - Organização mundial de Saúde.
Outras 123 milhões, nos Estados Unidos e Canadá, sofrem com um ar que não alcança os níveis de qualidade estabelecidos pela legislação desses países. Por este motivo, a AIDIS criou o Dia Interamericano de Qualidade do Ar.
Na Região Metropolitana de São Paulo, as ações de controle exercidas pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB promoveram o decréscimo das concentrações de poluentes a partir de 1997, mas ainda permanecem acima dos padrões legais vigentes.
A principal fonte são os veículos que, no caso do monóxido de carbono (CO), lançam uma carga 1.691,2 mil toneladas/ano, excedendo o padrão de qualidade, especialmente no inverno. Também no caso do ozônio*, os padrões são frequentemente ultrapassados.
O objetivo da AIDIS é de estimular o debate em torno desse tema, que envolve questões como as emissões veiculares e industriais, mudanças climáticas, camada de ozônio e outras.
* Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
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